A inflamação pode apresentar dores crônicas persistentes, formigamento ou dormência que se inicia nas nádegas e pode descer pela parte posterior inteira da coxa e panturrilha e, às vezes, para os pés. “A dor costuma piorar quando o piriforme é pressionado contra o nervo ciático durante um exercício físico, flexão para sentar ou ir ao banheiro.
Entre os fatores que podem desencadear o problema estão: hábito de ficar muito tempo sentado, fumar, exercícios exagerados para glúteos, traumas e variações anatômicas e alterações biomecânicas.
Uma avaliação clínica correta e completa é muito importante, já que algumas outras doenças podem se confundir com a Síndrome. O diagnóstico é realizado com base nos sintomas da pessoa e nos resultados de exames que vão desde avaliação da postura, trofismo muscular, ressonância magnética nuclear, radiografias, alinhamento da coluna vertebral, exames neurológicos de força, reflexo até sensibilidade.
O tratamento pode ser realizado com medicamentos para alívio da dor, repouso, acupuntura, fisioterapia, que incluem exercícios de alongamentos e exercícios de fortalecimento e raramente é necessária uma intervenção cirúrgica.