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A Doença Degenerativa do Disco é uma condição crônica e inevitável que está diretamente ligada ao envelhecimento. Quando apresenta sintomas, costuma causar muita dor nas costas e rigidez nos movimentos da coluna. Apesar de não ter cura, o tratamento é muito importante para aliviar e controlar os sintomas.

O que é?

A Doença Degenerativa do Disco intervertebral é uma condição crônica que pode acontecer em qualquer um dos nossos discos invertebrais, podendo ocorrer de maneira isolada ou em múltiplos discos. Também pode ser chamada de discopatia degenerativa, degeneração discal. O nome “Doença Degenerativa” na verdade se refere ao motivo pelo qual ela acontece, que é a degeneração ou desgaste dos discos da coluna que acontece com o passar dos anos, conforme vamos envelhecendo.

Assim como a Hérnia de Disco ou a artrose da coluna, a Doença Degenerativa do Disco pode causar muita dor nas costas, apesar de nem sempre se manifestar com sintomas. A discopatia degenerativa é uma doença crônica, ou seja, que pode durar por muitos anos ou a vida inteira, e que não tem cura, apenas tratamento.

Quais as causas?

É comum que com o passar dos anos, os discos que ficam entre as vértebras de nossa coluna, percam o amortecimento e até criem hérnias relacionadas ao envelhecimento. Isso ocorre naturalmente, tanto por conta de pequenos machucados que possam ocorrer com atividades normais ­– e que pouco são notados –, como até mesmo por um estresse repetitivo sobre a coluna. Nem sempre, essa degeneração discal é um problema na vida dos pacientes, já que pode inclusive nunca ser sentida.

São várias as mudanças que ocorrem na coluna vertebral durante o envelhecimento, fragilizando a articulação e os discos. É muito comum que haja:

  • Perda da fluidez que existe no disco, tornando este menos flexível e com menos amortecimento;
  • Pequenos rasgos;
  • Rachaduras na camada externa dos discos, que chamamos de anel fibroso;
  • Fissuras, que permitem que a matéria gelatinosa do núcleo do disco escape para outras pequenas áreas ocasionado a hérnia de disco.
  • A construção de osteófitos, que são pequenas projeções ósseas que costumam se desenvolver na extremidade dos ossos, popularmente conhecidos como “bicos de papagaio”

Quem faz parte do grupo de risco?

Como explicado, a Doença Degenerativa do Disco ou discopatia degenerativa está diretamente ligada ao envelhecimento. Apesar disso, existem algumas circunstâncias que podem acelerar esse processo de degeneração, como é o caso de pessoas obesas, pessoas que exigem bastante do corpo por meio de trabalho físico no dia a dia e ainda fumantes, sendo este hábito muito hostil para os discos.

Também é comum que a doença apareça mais rapidamente por conta de uma lesão na coluna, que é provocada por impactos, como quedas, por exemplo.

Quais os sintomas?

A degeneração discal quando sintomática pode apresentar alguns sintomas e estes podem variar de acordo com as particularidades de cada caso. Quando estes estão presentes, é comum que o paciente sinta muita dor nas costas e pode haver, além disso, diminuição da flexibilidade na coluna, formigamento, presença de espasmos ou fraqueza.

As dores costumam ser piores na região inferior das costas, podendo se estender pelas nádegas, coxas e pernas, e costumam piorar ao ficar de pé ou ao realizar certas atividades, como se sentar ou se levantar. É possível ainda que a dor seja provocada e só apareça após um trauma ou um esforço mais intenso.

No caso de qualquer sintoma, é importante que se procure imediatamente por um médico especializado que fará o diagnóstico e encaminhará o paciente para o tratamento mais recomendável.

Como é feito o diagnóstico?

Na consulta o paciente deve relatar todos os sintomas, situações em que eles mais costumam aparecer, histórico médico e também possíveis lesões. Qualquer informação que o paciente julgue relevante pode ajudar na hora do diagnóstico, principalmente para que o profissional indique o melhor tratamento de acordo com as necessidades e particularidades de cada um.

Quais as formas de tratamento disponíveis?

Apesar de não ter cura, o tratamento da Doença Degenerativa do Disco é muito importante e muito útil para controlar as dores e amenizar também os demais sintomas. Ele pode variar bastante de acordo com o grau de degeneração e com os sintomas, mas no geral inclui fisioterapia, exercícios físicos e pode incluir também medicamentos para dor e anti-inflamatórios, nos casos selecionados e sempre com orientações médicas.

Em alguns casos, o médico pode recomendar a aplicação de injeções de cortisona ou agentes anestésicos diretamente na espinha – muito eficiente no alívio das dores.

Além da medicação e do tratamento realizado por meio da fisioterapia e dos exercícios físicos, pode ser necessário ainda a realização de cirurgias. Existem vários tipos de procedimentos cirúrgicos possíveis no tratamento da Doença Degenerativa do Disco, entre eles a remoção ou retirada do disco no caso das hérnias que comprimem os nervos, artrodese com colocação de parafusos e hastes, porem deve-se sempre lembrar que mesmo depois da cirurgia a degeneração discal vai continuar presente.

Informações sobre prevenção

Mesmo que seja uma condição inevitável e ligada ao processo de envelhecimento, a discopatia degenerativa pode ser de certa forma adiada por meio de práticas saudáveis – como fazer exercícios, não fumar, cuidar da postura da coluna, evitar sobrecarregar a coluna com sobrepeso entre outros.

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