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A dor lombar é muito comum entre a comunidade esportiva. Tanto atletas amadores como os de alta performance estão sujeitos a sofrer com ela. Apesar de haver uma série de causas, ela pode facilmente ser tratada com medidas conservadoras.

O que é?

A dor lombar, também chamada de lombalgia, é muito comum no mundo do esporte. Nos atletas de corrida, a lombalgia é uma das queixas mais frequentes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) adverte que 80% da população mundial têm ou terá a lombalgia. No Brasil, mais de 50 milhões de pessoas apresentam a dor lombar anualmente. Entre a comunidade esportiva, este sintoma é muito comum e pode ocorrer devido a prática inadequada de exercícios físicos ou mesmo por conta do mal condicionamento físico. E importante salientar que tanto atletas amadores como profissionais estão sujeitos a dor lombar.

Quais as causas da lombalgia no mundo do esporte?

Neste grupo em especifico, o que mais pode causar dor lombar é a combinação dos movimentos de flexão e rotação do tronco com sobrecarga da coluna, algo muito comum em academias, por isso é importante que, tanto o atleta amador como o atleta profissional, tenham em consciência que preparo muscular e manutenção de treinos são ações que vão facilitar o dia a dia. Evitando assim, lesões e quedas de rendimento.

Categorias como atletismo, ginástica, judô, mergulho e salto com vara são exemplos e práticas que, por conta do peso na estrutura vertebral, podem desencadear a dor lombar.

Devemos ter sempre em mente que a coluna vertebral é uma das principais estruturas que compõem o corpo humano. Ela tem a função de manter a postura corporal e garantir a mobilidade por todo o corpo. Em cada vértebra há pressão por conta do peso e da grande quantidade de movimentos. Pela coluna passam nervos muito importantes, que controlam e emitem descargas elétricas responsáveis pela função de todos os musculos. Portanto, é uma das estruturas que mais exigem a nossa atenção, no lembrando que devemos ter todo o cuidado para que ela não venha a ter problemas no futuro

Quem faz parte do grupo de risco?

Tanto jovens atletas como adultos que praticam esportes estão no grupo de risco, mas com dores e lesões diferentes.

Quase 70% das lesões na coluna lombar são em adolescentes atletas que, muitas vezes, ainda estão na fase de desenvolvimento corporal e acabam prejudicando o seu desenvolvimento por conta do excesso de treinos. Já entre os adultos praticantes de esportes, o que mais se nota são lesões relacionadas a distensões musculares e problemas nos discos intervertebrais, associados a praticas inadequadas e falta de uma orientação especifica.

Alguns esportes, como futebol, ginástica, natação e até mesmo remo, indicam que futuramente, o atleta poderá ter algum tipo de lesão. Não é incomum notar futebolistas que, por conta de dores lombares, são afastados para passar por tratamentos. Foi o caso do goleiro Julio Cesar, que em 2011 foi diagnosticado com lombalgia e precisou ser afastado de uma partida. Já em 2015, um dos melhores jogadores do mundo, Cristiano Ronaldo, teve que ficar fora de duas partidas por conta também de lesão lombar. E temos muitos outros esportistas anônimos que procuram o consultório com lombalgia.

Quais os sintomas?

Os sintomas irão depender do tipo e da gravidade da lesão.

No caso da hérnia de disco, por exemplo, a lesão dos discos intervertebrais pode causar dor nas costas que pode estar associada a um componente que vai para as pernas, a famosa dor ciática. Tal fato pode desencadear desde uma pequena dor até uma sensação extremamente incapacitante. Em casos mais severos de Hérnia de disco, quando a compressão e severa, algumas funções como urinar ou defecar podem ser prejudicadas.

Já no caso da Espondilolistese, que tem sintomas próximos, o osso desliza para fora de sua posição normal, de modo que ele “escorrega” sobre o osso adjacente, podendo haver degeneração das camadas articulares. Os sintomas mais comuns a ela são as dores nas costas, que podem irradiar para a perna com uma leve sensação de dormência.

De qualquer forma, se a dor na coluna lombar não for proveniente de nenhuma doença paralela, ela pode ser proveniente da sobrecarga muscular na região lombar.

Além da dor, que pode variar entre apenas um incômodo e uma sensação dolorosa (mas não incapacitante), o quadro pode evoluir para uma sobrecarga na musculatura. Nesse caso, há dificuldade para fazer atividades físicas leves ou diárias, como se agachar ou realizar flexões; pode ter também um pouco de sensibilidade durante a noite ou ao acordar.

Como é feito o diagnósticos?

O diagnóstico para dor lombar pode ser feito clinicamente por um médico ortopedista, após uma anamnese e um exame físico detalhado

O médico então ira decidir junto com o paciente se ira solicitar ou não exames completares. Os mais usados são: radiografias para uma analise inicial e posteriormente a Ressonância Magnética, o melhor exame para estudar e avaliar a coluna vertebral atualmente.

Contudo, outros exames, mesmo que em menor escala, podem ser pedidos. Como é o caso da eletroneuromiografia, exame específico para análise dos nervos. Ela visa analisar os impulsos elétricos transmitidos pelos nervos, sendo utilizada para o caso em que se suspeita de uma doença da raiz.

Diante dos resultados dos exames o ortopedista geral ira decidir se ira encaminhar o paciente para um especialista em coluna vertebral

Quais são as formas de tratamento disponíveis?

Existem diversas formas de tratamento disponíveis para a dor lombar e todas elas são divididas em duas categorias: tratamento conservador e tratamento cirúrgico. O tipo de tratamento será indicado conforme a gravidade do paciente. Dessa forma, uma hérnia de disco pode ser tratada por meio de medidas conservadoras, sem a necessidade de cirurgia.

Em atletas, o mais comum é haver a lesão muscular por conta da sobrecarga e da falta de condicionamento físico. O médico pode recomendar repouso e afastamento das atividades físicas, sessões de fisioterapia, RPG e Pilates, pois visam fortalecer a musculatura e são muito úteis no caso de despreparo físico. Ele também deve prescrever medicamentos como analgésicos para a redução da dor ou anti-inflamatórios para evitar ou diminuir uma possível inflamação.

Muitas vezes a necessidade do paciente de retornar ao esporte pode ser alta, principalmente nos atletas profissionais. Dessa forma, a reabilitação pode ser composta também a utilização de corticoides, que ajudam a reduzir dor e inflamação.

De forma paralela, alguns tratamentos podem ser feitos, como pilates, yoga, acupuntura ou tratamento por onda de choques. Todos eles apresentam soluções terapêuticas, mas devem ser recomendados conforme autorização médica. Bolsas térmicas de gelo ou água quente podem auxiliar também a reduzir a dor.

Outras informações e prevenção

Após o tratamento, seja ele cirúrgico ou conservador, o paciente deve retomar o esporte somente com autorização do ortopedista especialista em coluna. Se ele retornar sem a autorização médica, a dor lombar pode recidivar ou tornar-se crônica, o que a deixa mais complicada de tratar. Se o passo a passo do tratamento for seguido à risca, o atleta pode retomar suas práticas esportivas até mesmo antes do prazo previsto. No futebol, por exemplo, a retomada deve ser feita gradativamente.

Se o tratamento for cirúrgico, comumente usado para dores provenientes de doenças que não sejam apenas uma contratura muscular, a cura completa vai depender da estrutura e do grau da lesão. De todo o modo, a recuperação de um esportista profissional de alta performance pode girar em torno de dois a oito meses.

A prevenção é simples e pode evitar que tanto o atleta de alto desempenho como um esportista de “final de semana” tenham problemas e precisem ser afastados. Assim, se preparar para cada carga de exercícios, realizar alongamentos e não puxar peso além da conta (no caso de academias) são ações importantes para evitar futuros problemas. De forma paralela, manter uma alimentação saudável e uma noite de sono adequada são atividades que contribuem para manter a saúde em dia. O fumo também tem outro importante fator na doença da coluna, piorando sua evolução.

É importante enfatizar que o esportista não deve em hipótese nenhuma se automedicar, ou nos treinos da academia tomar o medicamento que o colega sugere, pois ao invés de resolver o problema ele poderá estar causando sérios problemas de saúde em um futuro próximo

ressonancia magnetica hernia lombar

Ressonância magnética de um corredor onde é possível ver um grande hérnia de disco lombar entre as 4ª e 5ª vértebras lombares

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